Phiygital é a tendência dominante para o varejo no universo pós-pandemia. Originado do inglês da junção entre o physical e digital, o phygital traz consigo uma nova perspectiva sobre a importância da experiência do cliente para as marcas. Diante disso, não se pode esquecer de que esse novo cenário possui transformações digitais com novos desafios e possibilidades. Assim, fica o questionamento – Varejo Phygital: Qual a importância para experiência do cliente
O varejo phygital
Um dos setores mais afetados com a pandemia do COVID-19 foi o varejo. Com o fechamento do comércio e com o funcionamento em horários reduzidos, o setor obteve picos e instabilidade notável durante os anos de 2020 e 2021, o que levou muitas marcas a se “reinventarem” – termo altamente usado nesse período com meios de vender sem que houvesse muito contato. Nesse sentido, dark kitchens começaram a se intensificar, marcas abriram possibilidades de compra no digital e retirada no meio físico e o e-commerce cresceu de forma galopante. Desse modo, essa sinergia entre o físico e o digital no meio varejista mostra que já não existe mais uma barreira entre esses dois modos, mas que eles devem permanecer juntos nos novos processos de compra, ou seja, o varejo phygital é uma nova tendência levando em conta a experiência do cliente.
Exemplos práticos
Comprar pelo meio digital e receber em casa, realidade aumentada para fazer o consumidor mergulhar na experiência da loja física, aplicativos mais acessíveis e 5G são alguns exemplos de tecnologias aliadas ao varejo phigital. De modo geral, elas unificam a experiência do cliente do varejo phygital a fim de torná-la mais fácil e completa em todo processo.
Experiência do cliente
A experiência do cliente durante esse momento do varejo se tornou um dos pontos principais. Olhar um produto de loja física a partir do celular, utilizar aplicativos para fazer compras rápidas e acessar um produto via QR Code são meios de fidelizar o cliente e tornar a sua jornada de compra completa. Um exemplo disso no Brasil é a C&A, que uniu a loja às redes sociais com cabides que mostram em uma tela quantas curtidas as peças estão recebendo no Facebook em tempo real. Com isso, os clientes podem olhar as peças online, curtir nas redes sociais e comprar na loja física. Ainda nessa perspectiva, a Warby Parker – empresa que vende óculos, já foi classificada como uma das 10 Startups mais inovadoras do mundo. Com um portifólio de óculos vintage e de valor relativamente baixo comparado ao mercado (95 dólares), a marca prestou atenção nos consumidores que se queixavam de não conseguir comprar armações pela Internet por não ter como provar. Assim, a Warby Parker permitia que o cliente enviasse uma foto e nela apareceriam os óculos escolhidos. Apesar disso, o que mais chamou atenção é que o comprador poderia escolher 5 armações favoritas, sendo enviadas para sua residência, a fim de que provasse sem custo. A média de venda não era de apenas um par de óculos por consumidor, mas sim 3. Em 2021 a empresa faturou em torno de R$35 milhões com crescimento de 250% comparado ao ano anterior.
O phygital pelo mundo
A maior feira de varejo do mundo – NRF (National Retail Federation) aconteceu de forma presencial em janeiro de 2022 com mais de 15 mil varejistas, 750 expositores e 525 palestras. Os assuntos mais importantes e discutidos foram diversidade, metaverso e sustentabilidade. Nesse cenário, a tecnologia ficou como uma aliada para todos os processos, com foco na experiência do cliente, assim como Phygital e Social Selling – técnica de criação de relacionamentos e vendas por meio das redes sociais, como Facebook, Instagram e TikTok. Dessa forma, vou te mostrar alguns exemplos de como isso está ocorrendo pelo mundo:
Obsess: a Obsess é uma plataforma de compras de realidade virtual com conceitos de realidade aumentada para varejistas como Tommy Hilfiger, Fendi e Nars em que cada marca imagina todo o seu espaço e merchandising visual e a Obsess renderiza essas ideias em 3D, integrando o site à loja virtual, oferecendo aos clientes uma experiência de compra criativa, imersiva e personalizada.
Bold Metrics: a Bold Metrics é uma tecnologia de modelagem corporal de inteligência artificial escalável que auxilia as marcas de vestuário a desbloquearem o poder dos dados corporais para reduzir retornos, aumentar as conversões, melhorar a sustentabilidade e gerar insights. Para isso, é utilizado um conjunto de tecnologias de aprendizado de máquina e inteligência artificial para antever com precisão as medidas corporais dos clientes.
Blutag: a Blutag é uma solução de software que permite que as empresas de varejo forneçam aplicativos de voz aos seus clientes sem codificação em apenas algumas etapas simples. Funciona em plataformas como Amazon, Alexa e Google Assistant – os clientes podem fazer uma pergunta a uma loja online e a Blutag combina os clientes com os produtos, fornecendo também recomendações personalizadas por meio da tecnologia de inteligência artificial. Esse software já é utilizado por empresas como Bloomingdales e L’Oréal.
Diante do exposto, fica evidente que o novo modelo de varejo físico e digital ocorrendo de forma simultânea é uma tendência mundial, que tem como um dos pontos principais a experiência do cliente no processo de compra, tornando necessária a adaptação das marcas a esse universo inédito com novos objetivos e possibilidades. Com a Zipper, tudo isso se torna possível e mais palpável. Nossos vendedores digitais possuem catálogos digitalizados, conversam com os clientes de maneira dinâmica e são treinados para vender mais com o digital no varejo físico. Quer saber mais? Acesse sejazipper.com